sexta-feira, 31 de julho de 2009



Pois é.
Arnaldo Jabor
O Brasil tem milhões de brasileiros que gastam sua energia distribuindo ressentimentos passivos.
Olham o escândalo na televisão e exclamam 'que horror'.
Sabem do roubo do político e falam 'que vergonha'.
Vêem a fila de aposentados ao sol e comentam 'que absurdo'.
Assistem a uma quase pornografia no programa dominical de televisão e dizem 'que baixaria'.
Assustam-se com os ataques dos criminosos e choram 'que medo'. E pronto!
Pois acho que precisamos de uma transição 'neste país'.
Do ressentimento passivo à participação ativa'.
Pois recentemente estive em Porto Alegre, onde pude apreciar atitudes com as quais não estou acostumado, paulista/paulistano que sou.
Um regionalismo que simplesmente não existe na São Paulo que, sendo de todos, não é de ninguém. No Rio Grande do Sul, palestrando num evento do Sindirádio, uma surpresa:
Abriram com o Hino Nacional.
Todos em pé, cantando.
Em seguida, o apresentador anunciou o Hino do Estado do Rio Grande do Sul.
Fiquei curioso. Como seria o hino?
Começa a tocar e, para minha surpresa, todo mundo cantando a letra!

'Como a aurora precursora /
do farol da divindade, /
foi o vinte de setembro /
o precursor da liberdade '
.
Em seguida um casal, sentado do meu lado, prepara um chimarrão.
Com garrafa de água quente e tudo.

E oferece aos que estão em volta.
Durante o evento, a cuia passa de mão em mão, até para mim eles oferecem.
E eu fico pasmo. Todos colocando a boca na bomba, mesmo pessoas que não se conhecem. Aquilo cria um espírito de comunidade ao qual eu, paulista, não estou acostumado.
Desde que saí de Bauru, nos anos setenta, não sei mais o que é 'comunidade'.
Fiquei imaginando quem é que sabe cantar o hino de São Paulo.
Aliás, você sabia que São Paulo tem hino? Pois é...
Foi então que me deu um estalo.
Sabe como é que os 'ressentimentos passivos' se transformarão em participação ativa?
De onde virá o grito de 'basta' contra os escândalos, a corrupção e o deboche que tomaram conta do Brasil?
De São Paulo é que não será.
Esse grito exige consciência coletiva, algo que há muito não existe em São Paulo.
Os paulistas perderam a capacidade de mobilização. Não têm mais interesse por sair às ruas contra a corrupção.
São Paulo é um grande campo de refugiados, sem personalidade, sem cultura própria, sem 'liga'.
Cada um por si e o todo que se dane.
E isso é até compreensível numa cidade com 12 milhões de habitantes.


Penso que o grito - se vier - só poderá partir das comunidades que ainda têm essa 'liga'.
A mesma que eu vi em Porto Alegre.
Algo me diz que mais uma vez os gaúchos é que levantarão a bandeira. Que buscarão em suas raízes a indignação que não se encontra mais em São Paulo.
Que venham, pois. Com orgulho me juntarei a eles.

De minha parte, eu acrescentaria, ainda:


'...Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra...'
Arnaldo Jabor

quinta-feira, 30 de julho de 2009



Fácil e Difícil

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que se expresse sua opinião...
Difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente queremos dizer.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias...
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros.

Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir...
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a
mesma...
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado...
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece.

Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã...
Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e as vezes impetuosas, a cada dia que passa.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar...
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar...
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.

Fácil é ditar regras e,
Difícil é segui-las...

(*) Título original: Reverência ao destino (Carlos Drummond de Andrade)


Clarice Lispector
Não te amo mais.
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
Nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...
(Clarice Lispector)
Agora leia o texto de baixo para cima.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Simulado do novo Enem


Um quarto das questões objetivas do novo Enem serão especificamente de Matemática. Isso porque a matéria é a única a integrar sozinha uma das quatro grandes áreas em que a prova está dividida. Assim, ao menos 45 das 180 perguntas do Enem serão apenas de matemática - a matéria, portanto, será a de maior peso na prova.

Nas outras três áreas - Linguagens e Códigos, Ciências da Natureza e Ciências Humanas -, as questões envolverão mais de uma disciplina. Desse modo, a prova de linguagens trará questões de Língua Portuguesa, Literatura, Artes, Educação Física e Comunicação. A de Ciências da Natureza terá Química, Física e Biologia. Já a de Ciências Humanas será composta por História, Geografia e Sociologia.
O diretor de avaliação da Educação Básica do Inep (órgão do Ministério da Educação responsável pelo Enem), Héliton Tavares, avisa: "o número de questões envolvendo Matemática deve ser ainda maior que um quarto, graças ao fato de o Enem ser um exame com questões interdisciplinares. Um exemplo são perguntas de Física e Química que exijam conhecimentos matemáticos". Um quarto das questões serão diretamente ligadas à Matemática.
Nos anos anteriores, o programa não tinha divisão por matérias - a interdisciplinaridade já era a marca mais forte do Enem -, o que, segundo Tavares, dificulta uma comparação entre as edições.
Uma boa dica é recorrer às provas anteriores do Enem, disponíveis no site http://historico.enem.inep.gov.br.

Outra novidade do Enem são os temas pouco comuns em outros exames, como História da África e Educação Física. Mas, quanto a eles, o recado dos professores é tranquilizador: não haverá cobrança de conteúdo específico, as questões devem ser contextualizadas.

Héliton Tavares, do Inep, confirma que não haverá cobrança de datas. Sobre o conteúdo, diz não haver novidade nos temas exigidos - que se baseiam no programa estudado no ensino médio.


Fonte: Folha de São Paulo, 28/07


Ministério da Educação promete divulgar simulado do novo Enem
Inep deve disponibilizar prova a partir da meia-noite desta quarta. Exame terá 180 perguntas, mas simulado trará somente 40.
O Ministério da Educação (MEC) promete divulgar nesta quarta-feira (29) um simulado do novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Em vez das 180 questões de múltipla escolha do Enem, o simulado terá somente 40 testes. Serão 10 de cada uma das quatro áreas de conhecimento que farão parte do exame: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas.
Confira matéria completa no link: http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1246376-5604,00.html

Valores: responsabilidade de todos

Lourdes Maria Rosa
No decorrer dos tempos, mudanças culturais, econômicas e sociais levaram nossa juventude a ficar cada vez mais independente e incoerente; ela não leva mais as leis, familiares e educacionais a serio; não se sente responsável pelos próprios erros e não assume as consequências de seus atos. Com isso, essa nova geração se tornou mais livre e mais libertina, tendo como consequência a violência e a criminalidade.
Mas, que valores a sociedade passa a essa juventude? Valores materiais, seria a resposta, ao dar ênfase a corrupcão, existente em todas as esferas sociais. Ou seja, o que importa e ter bens e dinheiro, não importando os meios para isso, incentivamos a agressividade e a irresponsabilidade dessa nova geracão.
Todos tem uma parcela de responsabilidade. O Estado que se preocupou com quantidade de alunos e não com a qualidade de ensino. A familia, com o corre-corre da vida atual, prioriza o trabalho como forma de suprir as necessidades materiais impostas pela sociedade capitalista. A escola, que usa um modelo retrógrado (fordismo), ou seja, a escola como linha de producão em série, tendo como prioridade a aprovacão no vestibular, na melhor das hipóteses, ou simplesmente cumpriu a legislacão.
Sendo nossa maior realizacão humana a felicidade, so poderemos efetivamente caminhar em direcão a ela mediante uma capacitacão e um exercício para o hábito de pensar bem.
Cidadania se adquire de verdade quando o cidadão tem parâmetros e condicões para exercitar plenamente sua cidadania, o que não pode fazer se houver impedimentos burocráticos ou de expressão pessoal.
Educar para a emancipacão e acreditar que merecemos formar estudantes preparados para uma vida mais razoável, mais profunda, mais feliz. N?o e simplesmente trabalhar para atender imposicões de prazos e metas e provas, a fim de gerar pessoas conteúdistas e pragmáticas, grandes decoradoras de conteúdos e máquinas de pouca reflexão.
Quando chegarmos ao ponto em que muitas pessoas tenham entendido isto, e quando pudermos todos discordar (filosoficamente) inclusive disto, procurando na interseccão das palavras o que melhor venha a construir um discurso coerente, ent?o seguiremos, todos rumo a uma sociedade mais justa e mais igualitária.
Como diz o existencialista Jean Paul Sartre: ?Não importa o que fizeram com você. Importa o que você vai fazer com o que fizeram de você. Vamos assumir nossa parcela de trabalho por um mundo melhor. Todos temos capacidade de nos tornamos um ser humano melhor. Boa sorte.
Disponível em
http://www.profissaomestre.com.br/php/verMateria.php?cod=3866

Lourdes Maria Rosa, pedagoga, pós-graduada em Gestão Escolar e Gestão Ambiental. Professora do Ensino Fundamental I e Mediadora Pedagógica em cursos EAD do SENAI-SP

terça-feira, 28 de julho de 2009


Pandemia do século XXI
No mês de junho, a OMS (Organização Mundial de Saúde) classificou o Influenza A (H1N1) como a primeira pandemia – epidemia de origem infecciosa que atinge grandes proporções, podendo se espalhar por um ou mais continentes – do século XXI. No século XX, três pandemias assolaram o planeta – gripe espanhola, em 1918; gripe asiática, 1957 e a gripe de Hong Kong, 1968. Mesmo com um alto índice de contaminação, o Influenza A (H1N1) mantém números semelhantes de taxa mundial de letalidade em relação ao da "gripe comum", cerca de 0,45%.
Quiz
O site do jornal carioca "O Dia" oferece aos internautas um jogo de perguntas e respostas sobre o assunto.
Teste seus conhecimentos:
http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/multimidia/
gripe_suina/quiz/quiz.swf



GRIPE SUÍNA

PERGUNTAS E RESPOSTAS:


PERGUNTA
RESPOSTA

1.-
Quanto tempo dura vivo o vírus suíno numa maçaneta ou superfície lisa?
Até 10 horas.

2. -
Qual utilidade do álcool em gel para limpar-se as mãos?
Torna o vírus inativo e o mata.

3.-
Qual é a forma de contágio mais eficiente deste vírus?
A via aérea não é a mais efetiva para a transmissão do vírus, o fator mais importante para que se instale o vírus é a umidade, (mucosa do nariz, boca e olhos) o vírus não voa e não alcança mais de um metro de distancia.

4.-
É fácil contagiar-se em aviões?
Não, é um meio pouco propício para ser contagiado.

5.-
Como posso evitar contagiar-me?
Não passar as mãos no rosto, olhos, nariz e boca. Não estar com gente doente.. Lavar as mãos mais de 10 vezes por dia.

6.-
Qual é o período de incubação do vírus?
Em média de 5 a 7 dias e os sintomas aparecem quase imediatamente.

7.-
Quando se deve começar a tomar o remédio?
Dentro das 72 horas os prognósticos são muito bons, a melhora é de 100%

8.-
De que forma o vírus entra no corpo?
Por contato ao dar a mão ou beijar-se no rosto e pelo nariz, boca e olhos.

9.-
O vírus é mortal?
Não, o que ocasiona a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que é a pneumonia.

10.-
Que riscos têm os familiares de pessoas que faleceram?
Podem ser portadores e formar uma rede de transmissão.

11.-
A água de tanques ou caixas de água transmite o vírus?
Não porque contém químicos e está clorada

12.-
O que faz o vírus quando provoca a morte?
Uma série de reações como deficiência respiratória, a pneumonia severa é o que ocasiona a morte.

13.-
Quando se inicia o contagio, antes dos sintomas ou até que se apresentem?
Desde que se tem o vírus, antes dos sintomas.

14.-
Qual é a probabilidade de recair com a mesma doença?
De 0%, porque fica-se imune ao vírus suíno.

15.-
Onde encontra-se o vírus no ambiente?
Quando uma pessoa portadora espirra ou tosse, o virus pode ficar nas superfícies lisas como maçanetas, dinheiro, papel, documentos, sempre que houver umidade. Já que não será esterilizado o ambiente se recomenda extremar a higiene das mãos.

17.-
O vírus ataca mais às pessoas asmáticas?
Sim, são pacientes mais suscetíveis, mas ao tratar-se de um novo germe todos somos igualmente suscetíveis.

18.-
Qual é a população que está atacando este vírus?
De 20 a 50 anos de idade.

19.-
É útil a máscara para cobrir a boca?
Existem alguns de maior qualidade que outros, mas se você não está doente é pior, porque os vírus pelo seu tamanho o atravessam como se este não existisse e ao usar a máscara, cria-se na zona entre o nariz e a boca um microclima úmido próprio ao desenvolvimento viral: mas se você já está infectado use-o para não infectar aos demais, apesar de que é relativamente eficaz.

20.-
Posso fazer exercício ao ar livre?
Sim, o vírus não anda no ar nem tem asas.

21.-
Serve para algo tomar Vitamina C?
Não serve para nada para prevenir o contagio deste vírus, mas ajuda a resistir seu ataque.

22.-
Quem está a salvo desta doença ou quem é menos suscetível?
A salvo não esta ninguém, o que ajuda é a higiene dentro de lar, escritórios, utensílios e não ir a lugares públicos.

23.-
O virus se move?
Não, o vírus não tem nem patas nem asas, a pessoa é quem o coloca dentro do organismo.

24.-
Os mascotes contagiam o vírus?
Este vírus não, provavelmente contagiem outro tipo de vírus.

25.-
Se vou ao velório de alguém que morreu desse vírus posso me contagiar?
Não.

26.-
Qual é o risco das mulheres grávidas com este vírus?
As mulheres grávidas têm o mesmo risco mas por dois, podem tomar os antivirais mas em caso de de contagio e com estrito controle médico.

27.-
O feto pode ter lesões se uma mulher grávida se contagia com este vírus?
Não sabemos que estragos possa fazer no processo, já que é um vírus novo.

28.-
Posso tomar acido acetilsalicílico (aspirina)?
Não é recomendável, pode ocasionar outras doenças, a menos que você tenha prescrição por problemas coronários, nesse caso siga tomado.

29.-
Serve para algo tomar antivirales antes dos síntomas?
Não serve para nada.

30.-
As pessoas com AIDS, diabetes, câncer, etc., podem ter maiores complicações que uma pessoa sadia se contagiam com o vírus?
SIM.

31.-
Uma gripe convencional forte pode se converter em influenza?
NAO.

32.-
O que mata o vírus?
O sol, mais de 5 dias no meio ambiente, o sabão, os antivirais, álcool em gel.

33.-
O que fazem nos hospitais para evitar contágios a outros doentes que não têm o vírus?
O isolamento.

34.-
O álcool em gel é efetivo?
SIM, muito efetivo.

35.-
Se estou vacinado contra a influenza estacional sou inócuo a este vírus?
Não serve para nada, ainda não existe vacina para este vírus.

36.-
Este vírus está sob controle?
Não totalmente, mas estão tomando medidas agressivas de contenção.

37.-
O que significa passar de alerta 4 a alerta 5?
A fase 4 não faz as coisas diferentes da fase 5, significa que o vírus se propagou de Pessoa a Pessoa em mais de 2 países; e fase 6 é que se propagou em mais de 3 países.

38.-
Aquele que se infectou deste vírus e se curou, fica imune?
SIM.

39.-
As crianças com tosse e gripe têm influenza?
É pouco provável, pois as crianças são pouco afetadas.

40.-
Medidas que as pessoas que trabalham devam tomar?
Lavar-se as mãos muitas vezes ao dia.

41.-
Posso me contagiar ao ar livre?
Se há pessoas infectadas e que tosam e/ou espirre perto pode acontecer, mas a via aérea é um meio de pouco contágio.

42.-
Pode-se comer carne de porco?
SIM pode e não há nenhum risco de contágio.

43.-
Qual é o fator determinante para saber que o vírus já está controlado?
Ainda que se controle a epidemia agora, no inverno boreal (hemisfério norte) pode voltar e ainda não haverá uma vacina.




FAVOR REENVIAR AOS SEUS CONTATOS

sábado, 18 de julho de 2009

Aos diretores, coordenadores e diretores das escolas*


Dicas para reduzir o Bullying dentro das escolas:



1. Desde o primeiro dia de aula, avisem aos alunos que não será tolerado Bullying nas dependências da escola. Todos devem se comprometer com isso: não o praticando e avisando à direção sempre que ocorrer um fato dessa natureza.
2. Promovam debates sobre Bullying nas classes, fazendo com que o assunto seja bastante divulgado e assimilado pelos alunos.
3. Estimulem os estudantes a fazerem pesquisas sobre o tema na escola, para saber o que alunos, professores e funcionários pensam sobre o Bullying e como acham que se deve lidar com esse assunto.
4. Convoquem assembléias, promovam reuniões ou fixem cartazes, para que os resultados da pesquisa possam ser apresentados a todos os alunos.
5.Facultem a oportunidade de que os próprios alunos criem regras de disciplina para suas próprias classes. Essas regras, depois, devem ser comparadas com as regras gerais da escola, para que não haja incoerências.
6. Da mesma maneira, permitam que os alunos busquem soluções capazes de modificar o comportamento e o ambiente.
7.Sempre que ocorrer alguma situação de Bullying, procurem lidar com ela diretamente, investigando os fatos, conversando com autores e alvos. Quando ocorrerem situações relacionadas a uma causa específica, tentem trabalhar objetivamente essa questão, talvez por meio de algum projeto que aborde o tema. Evitem, no entanto, focalizar alguma criança em particular.
8.Nos casos de ocorrência de Bullying, conversem com os alunos envolvidos e digam-lhes que seus pais serão chamados para que tomem ciência do ocorrido e participem junto com a escola da busca de soluções.
9.Interfiram diretamente nos grupos, sempre que isso for necessário para quebrar a dinâmica de Bullying. Façam os alunos se sentarem em lugares previamente indicados, mantendo afastados possíveis autores de Bullying, de seus alvos.

10. Conversem com a turma sobre o assunto, discutindo sobre a necessidade de se respeitarem as diferenças de cada um. Reflita com eles sobre como deveria ser uma escola onde todos se sentissem felizes, seguros e respeitados.
*Fonte: Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção a Infância e a Adolescência (ABRAPIA). Disponível em: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=revista_educarede.especiais&id_especial=361 Acesso em: 17 de julho de 2009.

Bullying: o papel das escolas


Atualmente, diversas pesquisas e programas de intervenção anti-bullying vêm se desenvolvendo na Europa e na América do Norte. Um projeto internacional europeu, intitulado Training and Mobility of Research (TMR) Network Project: Nature and Prevention of Bullying, mantido pela Comissão Européia, teve a sua conclusão em 2001 e engloba campanhas do Reino Unido, Portugal, Itália, Alemanha, Grécia e Espanha.
Diversas discussões com os representantes das escolas participantes no programa foram desenvolvidas para obtenção de alguns princípios básicos na política de intervenção, e estabeleceu-se que, em cada unidade de ensino seria criado um Conselho formado por representantes da comunidade escolar, capaz de definir e priorizar as ações de acordo com os contextos sociais e políticos locais, buscando-se, assim, as soluções mais factíveis para a resolução dos problemas relacionados ao bullying.
No Brasil, o bullying ainda é pouco pesquisado, comentado e estudado, motivo pelo qual não temos indicadores que nos forneçam uma visão global para que possamos compará-lo aos demais países, a não ser dados de alguns estudos. Em levantamento realizado pela professora Ione da Silva Cunha Nogueira (2003) das teses e dissertações sobre o tema “escola e violência” nos programas de Pós-Graduação em Educação da Unesp/Araraquara, abrangendo o período de 1990 a 2000, a autora menciona que, dos trinta e seis trabalhos encontrados nesse período, nenhuma das pesquisas teve como alvo principal o bullying escolar, e sim a violência no ambiente escolar.
Embora as pesquisas ainda sejam modestas, já existem algumas medidas práticas sendo adotadas no país. Entre os dias 28 e 29 de março deste ano, por exemplo, a cidade de João Pessoa, na Paraíba, sediou o I Seminário Paraibano sobre Bullying Escolar. Organizado pela Promotoria de Justiça da Infância e da Adolescência da Paraíba, em parceria com os governos municipal e estadual e o apoio de instituições privadas, o evento teve como objetivo, além de debater o assunto, orientar profissionais da Educação e do Judiciário sobre como lidar com esse problema. A Promotoria de Justiça elaborou um requerimento para acrescentar os casos de bullying ao Disque 100, número nacional criado para denunciar crimes contra a criança e ao adolescente. O documento foi enviado para o Ministério da Justiça e à Secretaria Especial de Direitos Humanos
Além disso já existe um projeto de lei, de 2007, que autoriza o Poder Executivo a instituir o Programa de Combate ao Bullying, de ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas escolas públicas e privadasdo Estado de São Paulo.

Bullying: brincadeiras que ferem

Professora Cleo Fante, autora dos livros "Bullying Escolar" e "Bullying e Desrespeito: Como Acabar com Essa Cultura na Escola" (ambos da Editora Artmed), que desde desde 2000 vem pesquisando a questão da violência nas escolas, dedicando-se especialmente ao estudo do fenômeno bullying.
Ameaças, agressões, humilhações... a escola pode se tornar um verdadeiro inferno para crianças que sofrem nas mãos de seus próprios colegas, ainda mais nos dias de hoje, em que a internet pode potencializar os efeitos devastadores do bullying. Você sabe o que é isso? Onde e como ele ocorre?
Por: Rafael Argemon
Colaboraram: Beatriz Rizek e José Alves
Você já ouviu falar de bullying? O termo em inglês pode causar estranhamento a muita gente, mas as atitudes agressivas intencionais e repetitivas que ridicularizam, agridem e humilham pessoas – tão comum entre crianças e jovens – é muito familiar a todos. A palavra inglesa 'bully' significa valentão, brigão. Atos como empurrar, bater, colocar apelidos ofensivos, fazer gestos ameaçadores, humilhar, rejeitar e até mesmo ameaçar sexualmente um colega dentro de uma relação desigual de poder, seja por idade, desenvolvimento físico ou relações com o grupo são classificados como bullying. O problema pode ocorrer em qualquer ambiente social – em casa, no clube, no local de trabalho etc –, mas é na escola que se manifesta com mais freqüência.
O primeiro a relacionar a palavra ao fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega. Ao pesquisar as tendências suicidas entre adolescentes, Olweus descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, bullying era um mal a combater.O Bullying é um problema mundial, encontrado em qualquer escola, não se restringindo a um tipo específico de instituição. Esse 'fenômeno' começou a ser pesquisado há cerca de dez anos na Europa, quando se descobriu que ele estava por trás de muitas tentativas de suicídio entre adolescentes. Geralmente os pais e a escola não davam muita atenção para o fato, que acreditavam não passava de uma ofensa boba demais para ter maiores conseqüências. No entanto, por não encontrar apoio em casa, o jovem recorria a uma medida desesperada. E no Brasil a situação não é diferente.
"O bullying é praticado em 100% das escolas de todo o mundo. Na maioria das vezes, ele é visto como brincadeira própria do amadurecimento da criança. Mas é devido a essa interpretação equivocada que a prática vem se alastrando cada vez mais. Por outro lado, não devemos generalizar e creditar ao bullying todas as situações que ocorrem dentro e fora da escola, ou de forma virtual. Primeiramente, temos que conhecer o fenômeno e saber diferenciá-lo das brincadeiras próprias da idade", explica a professora Cleo Fante, autora dos livros "Bullying Escolar" e "Bullying e Desrespeito: Como Acabar com Essa Cultura na Escola" (ambos da Editora Artmed), que desde desde 2000 vem pesquisando a questão da violência nas escolas, dedicando-se especialmente ao estudo do fenômeno bullying.

Cleo Fante, autora de Bullying Escolar e Bullying e Desrespeito: Como Acabar com Essa Cultura na Escola
Segundo Cleo Fante, o fenômeno vem crescendo em todo o mundo. Em 2000, a média mundial era de 7% a 24% de envolvidos. Hoje, a média é de 5% a 35%. No Brasil os índices são elevados. No estudo, feito com um grupo de 2000 alunos, na região de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, descobriu-se que 49% estavam envolvidos em casos de bullying. Desses, 22% foram considerados vítimas, 15% agressores e 12% vítimas agressoras (aquelas que reproduzem os maus-tratos recebidos). "Caso as escolas não adotem medidas preventivas, o fenômeno pode expandir cada vez mais. Isso se justifica pelo fato de que muitas vítimas reproduzem os maus-tratos sofridos. Muitos agressores também acabam se tornando vítimas, num ciclo vicioso de vitimização", afirma Cleo Fante.
Quem já não teve um apelido ofensivo na escola? Ou mesmo sofreu na mão de um grupo de colegas que o transformava em 'bode espiatório' de brincadeiras no colégio? Exemplos não faltam. Entre alguns deles está o da gaúcha Daniele Vuoto, que conta toda a sua história em um blog onde também discute sobre o assunto e troca experiências com outras vítimas desse tipo de agressão, psicológica, física e até de assédio sexual."O aluno alvo de bullying se culpa muito pelo que acontece, e é preciso esclarecer isso: um aluno que agride outro, na verdade, também precisa de ajuda, pois está diminuindo o outro para se sentir melhor, e certamente não é feliz com isso, por mais de demonstre o contrário. A turma entra na onda por medo, não por concordar. Enxergar a situação dessa forma pode ajudar muito", conta Daniele.
Porém, a realidade de vítimas que 'sofrem em silêncio', como Daniele explica em seu blog, está mudando. Além de atitudes como a da estudante, em que pessoas utilizam a internet para procurar ajuda e trocar experiências, o assunto vêm ganhando corpo e se tornando pauta de veículos de comunicação de massa, a exemplo das matérias veiculadas no Jornal Nacional, da Rede Globo, e em discussões como a realizada no programa Happy Hour, do canal a cabo GNT.

sábado, 4 de julho de 2009

Redações Nota 10


Acesse o link abaixo e veja exemplos de redações bem-sucedidas, que atingiram a nota máxima.

http://www.soportugues.com.br/secoes/Redacao/Redacao3.php

Proposta


Proposta de Redação /2009

Proposta

Proposta/2008

Redações Nota 10

Redações Nota 10

Redações Nota 10


Veja exemplos de redações bem-sucedidas, que atingiram a nota máxima.